quinta-feira, 31 de julho de 2008





















Mulher

Mulher entre tantas,
Mas rosa com rosto de criança.
Rosa que amanhece suada de tanto amar.
Horizonte inatingível, esperança imprescindível,
Mulher inesquecível, entardecer que traz saudade,
Que seduz o angelical,
Que alimenta essa paixão,
Que corrói,
Que deflagra o espírito cauteloso,
Que sussurra sem estar perto,
Domina a mais louca fera, bela.
Mulher na multidão, passos longos,
Nada na mão, pés descalços,
Lábios sensuais, seios descobertos,
Que atraem os raios do sol que, curioso,
Só repousa, não queima,
Pois respeita a singeleza de uma deusa que,
Sobretudo, é rosa.
Mulher que enlouquece a quem ama e quer,
Por uma rosa, viver se preciso for,
Pois aceita até morrer,
Se a morte for por amor.

(José Valdir Pereira)

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